Casa do Fasco

A palavra fasco faz parte do dialeto castrejo. São as praganas e os restos de palha que ficam misturados com o grão de centeio, após a malhada. Na eira da casa onde antigamente se malhava, o vento ...

A palavra fasco faz parte do dialeto castrejo. São as praganas e os restos de palha que ficam misturados com o grão de centeio, após a malhada. Na eira da casa onde antigamente se malhava, o vento soprava com força e levava o fasco, deixando o grão limpo e pronto para armazenar. Por isso, a nossa casa chama-se Casa do Fasco.

Não sabemos ao certo o ano de construção. Sabemos que no fim do século XIX foi vivenda. No início do século passado foi adquirida pela família de Esperança Afonso, atual proprietária, e utilizada como cortes para animais e palheiro para abrigar o feno seco que os alimentava durante os rigorosos invernos. Em 2022 a família decidiu restaurá-la para receber hóspedes, mantendo a sua arquitetura original e típica das casas com pátio e alpendre.

A casa consta de dois quartos duplos, um dos quais tem casa de banho privativa, e um quarto individual com casa de banho comum no primeiro andar, e uma casa de banho de serviço no rés-do-chão.

A cozinha de estilo rústico está equipada para preparar as suas refeições como em sua casa. O cálido ambiente da sala proporcionado pela lareira convida ao sossego e ao convívio, acompanhado de um café ou de um bom vinho.

Código de registo turístico - RNET: Nº 11286